Uma nova versão da tão conhecida música infantil causou muita polémica nos últimos dias e já chegou ao outro lado do Atlântico. Em causa está o...Benfica.
Tudo se passou numa escola pré-primária da Ericeira. Uma educadora de infância resolveu concluir a sua canção com «vai-te embora pulga maldita, batata frita, viva o Benfica». Ao que consta, uma das crianças contou ao pai, adepto do Porto, o que tinha aprendido na escolinha e, depois de saber disto, resolveu pedir satisfações à escola.
Em declarações à Agência Lusa, o encarregado de educação da criança revelou que esta referência ao clube lisboeta "compromete os valores fundamentais da escola, ou seja, o respeito pela diferença e pela individualidade, o fomento da pluralidade de gostos e o civismo".
Até agora a escola não prestou qualquer depoimento mas a docente em questão já se tentou defender afirmando que "quem está mal, que se mude".
Não satisfeito com a fraca reacção da escola, o pai da criança (eu sei lá sei lá) resolveu levar este caso às mais altas instâncias, fazendo uma queixa no Ministério da Educação.
Eu pergunto: serão as crianças mais traquinas ou serão os pais mais imaturos? Há falta de sensatez dos pais ou falta de profissionalismo dos docentes?
Eu lembro-me bastante bem dos meus tempos da escolinha primária, dos castigos e até das piadas clubísticas dos professores que, também no meu tempo, se chamavam sr(a). professor(a) e não José ou Carla. Oh Carla vem cá... não me parece. A verdade é que hoje isso se verifica em muitas instituições de ensino.
Creio que todas essas coisas fazem parte do crescimento de uma criança. Privá-la destas coisas e ser mais papista que o Papa só vai fazer com que elas se sintam mais descriminadas ainda.
Se era protagonismo que pretendiam, parece que o conseguiram. Nas redes sociais, a notícia ganhou ainda maior destaque. O F.C. Porto chegou mesmo a reagir em comunicado, apelando para que o Ministério da Educação se pronunciasse "sobre estes fascistas do gosto".
Aguardemos mais desenvolvimentos
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