Fotografia: ASF |
O jogador do FC Porto, Marc Janko, deu uma entrevista a um jornal austríaco onde explica toda a rivalidade que existe entre os dragões e as águias. O avançado, de 28 anos, deu a entender que não vive só para o futebol, que também gosta de estudar e de perceber tudo o que o rodeia.
O austríaco entende que, nestes dois meses que está em Portugal, a animosidade entre benfiquistas e portistas consegue ultrapassar em larga escala as questões futebolísticas.
Janko afirma que “na Áustria é impossível viver algo assim, porque as emoções não são tao extremas. Ódio talvez seja uma palavra demasiado forte para explicar esta rivalidade. Creio que isto é fruto da história de Portugal”. Logo de seguida, explica esta sua análise, trazendo ao de cima o trabalho e dedicação de ambos. “No norte do país, ou seja, no Porto, estão os trabalhadores, no centro estão os estudantes e, no sul, isto é, em Lisboa, estão as pessoas que gastam o dinheiro. Esta rivalidade que se vive no futebol entre os dois clubes é o resultado disso mesmo”, assume o jogador do FC Porto, que chegou a pedir à namorada para que não vestisse peças de vestuário vermelhas quando fosse ao estádio do Dragão.
Janko também não se esqueceu de referir as viagens até Lisboa, onde iria defrontar o Benfica. “No autocarro a caminho de Lisboa tivemos 20 carros da polícia e motos a acompanhar, porque os adeptos fazem de tudo para nos tentar intimidar. No hotel foi a mesma coisa. Estava com protecção policial como se estivesse lá o chefe do governo. E nunca na minha vida vi tantos dedos do meio mostrados como no caminho do hotel para o estádio”.
Mas a extrema rivalidade também se observou nas redes sociais. O austríaco recordou um episódio que viveu, tudo devido a uma frase em que manifestou toda a sua satisfação por um mau resultado do Benfica. Os insultos por parte dos adeptos benfiquistas foram crescendo e o avançado até teve de encerrar a conta na rede social por algum tempo. No entanto, muitos adeptos portistas defenderam Janko e aí conseguiu-se ter noção da rivalidade que os azuis e os encarnados vivem.
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