Esta Quinta-Feira, dia 22, assistimos a mais uma tão aclamada greve-geral, à qual aderiu a maioria. Nos transportes públicos deparámo-nos com uma paralisação que se situou entre os 70 e os 100%, se bem que a CP e o Metro de Lisboa nem transportes mínimos disponibilizaram. Quem é utilizador habitual destes serviços, enfrentou uma situação inevitável – filas de trânsito que nunca mais acabavam. Ou, no caso de não terem alternativa, uma falta no trabalho e um dia de salário a menos.
Eu, por exemplo, que necessito destes serviços para chegar à faculdade, mais uma vez vi-me obrigada a faltar. Agora pergunto: quem é que me justifica as faltas? Quem é que me facilita a matéria leccionada? E mais importante, porque é que não me devolvem o dinheiro do passe desse dia? Pois, chegámos a uma questão crucial! Todos nós, utilizadores de serviços, sejam eles quais forem, temos a obrigação de pagar pelo serviço do qual usufruímos. É assim mesmo, se queremos algo, pagamos. E quando não pagamos, o que acontece? Levamos multas, por exemplo. Então, se temos de cumprir com as nossas obrigações e pagar um passe (que está cada vez mais caro, por sinal) para não termos problemas, porque é que as empresas que nos prestam os serviços não nos indemnizam quando não cumprem com os seus deveres?!
Isto das greves tem muito que se lhe diga.. Só fazem greve e manifestações porque, no final do mês, não sentem diferença alguma nos ordenados. Então, do que se queixam tanto? Continuam a ser pagos, mesmo quando faltam nestas ocasiões, recebem salários relativamente bon”, têm facilidades das quais só usufrui a função pública, etc. Queixam-se de tudo e mais alguma coisa em vez de contribuírem para uma melhoria do nosso País porque, caso ainda não tenham pensado no assunto, o Estado perde milhões de euros com estas brincadeiras! E depois, quem paga? NÓS!
Então, meus amigos, deixem de fazer greve por tudo e por nada e comecem a contribuir para o bem-estar geral, sff! Vão trabalhar, como toda a gente faz, porque ao contrário de muitas pessoas, vocês ainda têm empregos. Não estão contentes? Quase ninguém está, actualmente, mas não façam disso uma desculpa. Se acham que é tudo assim tão mau, sem condições, porque é que não se fazem homenzinhos e pedem a demissão? Tenho a certeza que muita gente em Portugal preferiria estar no vosso lugar.
Fonte: D.N. |
Sem comentários:
Enviar um comentário