segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Minha querida Madrid

 
Apaixonante. É a palavra que define a cidade de Madrid. Tive o prazer de lá estar no Verão de 2010 e fiquei fascinada pelo movimento madrileno. Não tinha grande expectativa quanto à capital de Espanha, mas agora posso afirmar que vou lá voltar mais que uma vez!

O hotel onde fiquei era bastante acolhedor, numa zona calma da cidade mas, ao mesmo tempo, perto de tudo (transportes públicos, restaurantes, jardins). Os empregados do hotel inundaram-me com simpatia e fizeram-me sentir como se estivesse em casa. O serviço de quartos era eficiente e os quartos bem equipados.

Quanto à cidade, é bastante cosmopolita, muito diferente da nossa capital, Lisboa. É uma cidade bastante clara, onde as pessoas gostam de se divertir depois de saírem dos seus empregos. Os madrilenos fazem regularmente o seguinte ritual: saem do trabalho, vão a casa mudar de roupa, e vão para os cafés comer as famosas tapas e conversar. Há até quem vá para os jardins só para não ficar trancado em casa! É este tipo de filosofia que me agrada nos habitantes de Madrid, a vontade de socializar, de viver a vida ao máximo e não depender somente do trabalho.

Madrid tem uma zona antiga bastante interessante, e a zona que eu considerei mais bonita é a Gran Via. Tem empreendimentos fantásticos, dignos de muitas fotografias. A área mais moderna também é muito engraçada, onde podemos observar todas as evoluções arquitectónicas que a cidade sofreu.
Aconselho Madrid para quem gosta de movimento, de ver pessoas, de se apaixonar pelas cores.

Aqui ficam alguns dos sítios que considero obrigatórios ao visitar Madrid:
 
MUSEU DEL PRADO
MUSEU REINA SOFIA
PARQUE EL RETIRO
FEIRA DEL RASTRO


PRAÇA CIBELES
GRAN VIA
PUERTA DEL SOL
PLAZA MAYOR
MERCADO DE SAN MIGUEL
ESTÁDIO SANTIAGO BERNABEU
PALÁCIO REAL DE MADRID



Fotografias: Joana Martins

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Jovens tão perto, emprego tão longe

Portugal está acima da média da OCDE em alunos que entram no Ensino Superior (mais de 80 por cento). No entanto, o país encontra-se abaixo nos apoios financeiros (menos de 20 por cento da despesa pública com o setor).

É muito gratificante saber que há cada vez mais jovens portugueses a querer investir no seu futuro. Mas é triste saber que a educação é tida tão pouco em conta pelo Estado. Há que investir na qualificação das pessoas, para que haja um desenvolvimento da sociedade e pra que se possa acompanhar os países desenvolvidos. É bom saber que os jovens estão interessados em fazer algo mais, são mais criativos, mais competitivos, mais moldados para seguirem uma carreira académica. Mas também seria bom se o Estado oferecesse melhores condições para os estudantes conseguirem executar todo percurso académico na perfeição.

Pode-se afirmar, com convicção, que esta é a geração altamente qualificada. No entanto, existe uma taxa de desemprego jovem extremamente elevada. Todo o esforço do jovem, a nível psicológico e monetário, acaba por ser em vão. Pelo menos é o que muitos jovens pensam.

Eu também já pensei no que me vai acontecer se, quando terminar o meu curso, não conseguir encontrar trabalho remunerado. Sim, porque não conto com estágios na remunerados, que são o 'pão nosso de cada dia'. Qual será a minha reacção se não conseguir arranjar emprego? Quais são as hipóteses que tenho para contornar a revolta que sinto? O que é que vou fazer? São algumas perguntas que devem estar na cabeça de milhares de jovens que não conseguem concretizar os seus sonhos aqui em Portugal.

E, por incrível que pareça, surge mais uma vez a procura de emprego no estrangeiro. Há cada em mais jovens a sair de Portugal e a tentar a sua sorte lá fora. O país não lhes dá oportunidades de mostrarem o que valem. Assim, muitas mentes brilhantes de Portugal vão embora e fazem o maior sucesso em países que apostam na qualidade das pessoas.

Já estive mais longe de tentar obter experiência no estrangeiro, mas tenho algo muito português: o querer sempre voltar a casa. Sei que, se algum dia emigrar, vou ter de regressar a casa de vez, porque o meu objectivo é ser feliz no país que me viu nascer.



Joana Martins

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Que se passa contigo Sporting?



Deplorável. É a única palavra que consigo associar ao jogo de hoje do Sporting em Alvalade,para os dezasseis avos de final da liga Europa. O adversário, Legia de Varsóvia, não demonstrou ser uma equipa brilhante, o Sporting é que demonstrou ser uma equipa que não merece estar sequer numa competição europeia.
Sinceramente não sei o que aconteceu à equipa promessa, que jurou fazer tudo para ganhar muitos títulos e dar esperança aos adeptos, que têm sede de vitória já há muito tempo.
Uma parte desta afirmação é verdadeira, quando digo que a equipa deu esperança, muita esperança aos adeptos. Muitas vezes fui ao estádio e me emocionava, por ver cada vez mais pessoas a encher Alvalade, por ver muitas famílias que voltavam a acrediar que valia apena dar dinheiro para ver o Sporting ganhar, com qualidade.
Também é verdade que todos nós sportinguistas temos sede de vitória, e a única mentira está relacionada com os títulos e vitórias. O Sporting está longe do campeonato, na liga Europa passou aos oitavos de final com exibições que deixaram muito a desejar e a única esperança que pode salvar toda a época é a taça de Portugal.
Com a série de maus resultados, a direcção do clube decidiu que o grande problema estava no treinador, e dispensaram Domingos Paciência. Continuo a achar que foi muito mal apostado, pois o problema está nos jogadores, na sua má qualidade, ou melhor dizendo, no que 'desaprenderam' desde que chegaram ao clube. Pegando no exemplo de Diego Capel, que era visto como a grande promessa espanhola, teve uma série de jogos bastante positivos e até já cantavam o nome dele em todo o estádio. À medida que o tempo foi passando, Capel foi-se desleixando, falhando mais passes, deixando para trás a velocidade, que era uma das suas melhores qualidades técnicas. Agora como se justifica a má fase de jogadores como Capel? Ninguém quer assumir que se está mal, querem tapar o sol com a peneira aos adeptos, dizer que o grupo está muito unido e que vão melhorar. Mas não vemos nada disso. Vemos um grupo com uma falta de confiança incrível, e isso transparece muito na forma como jogam e como organizam ideias e tácticas de jogo.
Agora no comando da equipa esta Ricardo Sá Pinto, o eterno 'coração de leão'. Acho que não tem grande perfil para ser treinador do plantel principal, mas também não podemos julgar alguém que assumiu o controlo de uma equipa que atravessa uma fase bastante conturbada. É certo que Sá Pinto irá fazer de tudo para conseguir levar a equipa a bom porto, mas vai ser muito difícil. E há algumas coisas que não dá para entender no treinador, porque é que quando as coisas estão mal não se admite? Porque se teima em dizer que o clube está em recuperação e que os jogadores estão a dar o tudo por tudo quando se assiste exactamente ao contrário?
É esta a teoria de Sá Pinto, que acabo por não entender e nem sei se quero tentar entender. Sá Pinto continua a achar que a equipa tem um grande valor colectivo e individual, que durante os jogos se dedicam de corpo e alma. Mas onde?! Alguém me explique onde é que está a raça, a dedicação, a alma. Tudo desapareceu, os jogos que fizeram em pré-época, as goleadas, os bons momentos em que qualquer sportinguista tinha orgulho no seu clube. Vamos esperar por melhores dias, mas há anos que esperamos sempre por melhores dias.



Joana Martins

Adele, a mulher furacão


Sou nova neste tipo de blogues mas espero poder dar cá um salto sempre que puder. Este blogue é um espaço onde se pode opinar sobre assuntos da actualidade, sem que haja um tema pré-definido. Qualquer assunto pode vir a ser postado, desde um post de desporto, sociedade, política até mesmo um post sobre música, celebridades, pintura, entre outros.

O meu primeiro post é dedicado a uma das minhas cantoras preferidas, não de agora, mas já de algum tempo, antes de se tornar mundialmente conhecida. Estou a falar de Adele, uma figura incontornável na música da actualidade.

Confesso que estou apaixonada pelo seu álbum, “21”, mas foi “Hometown Glory” do anterior “19” que me fez fixar o seu nome. 

Recentemente tem sido bastante falada por ser a grande vencedora dos prémios mais importantes do mundo artístico, como é o caso dos Grammys e agora dos Brit Awards.

Como se não bastasse os seis Grammys que ganhou com “21”, a britânica arrecadou também os galardões de melhor artista feminina e melhor álbum na cerimónia dos Brit Awards.

O álbum que contém “Someone like you” já conseguiu ultrapassar a trilha do filme “O Guarda-Costas”, cantado pela falecida Whitney Houston. “21” é o álbum de uma cantora feminina que mais tempo permaneceu à frente da tabela Billboard 200.

A naturalidade com que canta, com que faz notas extremamente altas mas também muito graves é de respeitar e apreciar. O mundo do espectáculo não é só para raparigas esqueléticas e dispostas a fazer tudo para terem uns minutos de fama. No mundo do espectáculo também entram pessoas menos elegantes, mais tímidas, mas com uma grande alma e um estrondoso talento, como é o caso de Adele.


 
Adele - One and Only


Joana Martins